Show de Lançamento do CD da Bandinha by Zé Docinho!
Lançamos
oficialmente nosso primeiro disco na noite de 19 de setembro de 2012 em
Porto Alegre, no Salão de Atos da UFRGS, e foi uma noite
inesquecivelmente especial.
Era
20h15 quando Maestro Cotoco, Zé Docinho e Teimoso Teimosia subiram ao
palco e saudaram as quase 900 pessoas que quase lotavam o Salão. O show
começou com uma música nova, chamada “Eu Não Sou Daqui”, feita durante a
turnê na Europa, e foi um prólogo que antecedeu o que viria a ser um
show singular e emocionante.
O
show começou a esquentar mesmo na segunda música, “Panãnã em Mi”, que
abre o disco. Chamamos ao palco nosso primeiro guitarrista, o Palhaço
Magnetus, e também nosso primeiro convidado da noite, o trombonista
Julio Rizzo. O charango do Arthur de Faria também se fez presente no
início e no final da música, assim como no disco. O público já começava a
se empolgar e muita gente abandonou as cadeiras e começou a ocupar os
corredores, onde poderiam ver o show em pé e dançando.
Para
a segunda música chamamos nosso segundo guitarrista, o amigo e parceiro
Ed Lannes “Palhaço Horizonte”, e nosso novo guitarrista, o Gabriel
Grillo “Palhaço Invisível”. Tocamos “Dó Minguado” com direito ao texto
de abertura como no cd e um choro real de Zé Docinho.
Ao
acabar Dó Minguado, em um clima profundo de emoção e melancolia, Zé
Docinho clama por alegria e ela sempre vem com “Chica Tulipa”, que foi
cantada em coro pelo público e teve a presença da própria no palco. Hoje
em dia, Chica Tulipa se chama Camomila, mas para nós sempre será a
Chica Tulipa. O agito foi grande!
Seguimos
o show com “Ed”, um som “disco clown” que contou com a percussão do
Bebeto Mohr, nosso mais novo amigo, e com a strip-tease do Palhaço
Horizonte no final do som. Valeu Horizonte!
“Funga
Funga” veio na sequência com um mega yeahhh e a participação do grande
Márcio Petracco na guitarra e de nosso guru espiritual Claudio Levitan
tocando as suas colheres. Seguimos com três guitarras a maior parte do
show! “Vai Cavalo” com Arthur de volta ao palco, desta vez tocando
xilofone, foi a música seguinte, e a coreografia foi o ponto alto do
som. Todo o público de pé interagindo com a banda!
“Refamiliarada”
também contou com a presença do Arthur tocando um piano de brinquedo e o
Levitan foi pro Banjolin. Está Música teve um momento especial onde o
Maestro Cotoco, em seus já tradicionais vôos sobre a plateia, circulou
nos braços da galera por todo o perímetro do Salão de Atos dando uma
volta completa e aterrisando de volta no palco.
“Tango
no Mambo Morangotango Bolero” foi a seguinte e desta vez surge no palco
um piano de cauda lindíssimo que foi ofertado para nosso maestro e
produtor musical Arthur de Faria tocar em um instrumento de verdade.
Entrou nosso convidado Heine Wentz no violino, que não participou do
disco mas tocou no show substituindo o Hique Gomez, que gravou o disco.
No Tango também esteve como convidada a linda convidada Paula Finn com
suas rápidas e certeiras castanholas. Foi um momento lindo do show com
solos alternados de todos os instrumentistas que estavam no palco.
O
trenzinho não poderia faltar e veio em “Magnetus in Bebitus”. Novamente
tivemos a presença do Julio Rizzo que surgiu com seu trombone do meio
da platéia e virou maquinista de um trem gigante, tomando conta de todos
os espaços do Salão de Atos.
Já
perto do final do show, para um haaaaaaaa gigante da plateia, tocamos
mais uma música que não está no disco, a antiga Paternina que hoje se
chama “Milmas Regatônicas” . Milmas tem toda uma interação com a galera e
é onde o Maestro apresenta a Bandinha Di Dá Dó oficialmente. Ao final
da música nos despedimos e tivemos que voltar mais uma vez. A volta
trouxe ao palco todos os convidados ao mesmo tempo e tocamos o “Pesadelo
do Funk”, um mega improviso que teve de tudo, inclusive um corpo de
baile voluntário de mais de 100 pessoas dançando e interagindo sob o
comando do Maestro Cotoco na boca de cena. Esse foi o momento de maior
catarse do show, coisa linda de ver, pois tudo era de fato um improviso
e acabou virando um lindo jogo de trocas incríveis com o público.
Saímos
do palco depois da saudação final, com todos os convidados, e voltamos
mais uma vez para fazer “Mania de Tocar”. Aí fechamos o show com chave
de ouro!
Foi
um show realmente especial, único e singular, que encerra um ciclo de
muitos anos e já abre outro. O CD “It's a Clown Music! Bandinha Di Dá Dó
e Muito Mais...” foi finalmente lançado e valeu a pena esperar e
trabalhar muito, porém sem pressa, dando valor para os mínimos detalhes
para que o resultado fosse de fato alcançado.
Gostaríamos
de agradecer muito ao FUMPROARTE, que financiou o projeto, ao SOM NO
SALÃO que nos proporcionou esta bela possibilidade de fazer o lançamento
em um palco tão lindo e com estrutura e equipe altamente profissional.
Foi um grande presente para nós!
À
loja BACK IN BLACK, que nos apoiou muito com os materiais para a
banquinha, ao FORA DO EIXO que sempre nos deu todo suporte necessário
para toda obra, ao ATELIER DE IMPRENSA nosso parceiro de divulgação na
mídia e a CERVEJA PROVÍNCIA que abasteceu o camarim.
Aos
nossos amigos presentes que levaram todo seu talento, nos palcos e nos
bastidores, para que o lançamento fosse perfeito: Luis Cocolichio,
Gilberto Six, Lucas Selbach, Renata Nascimento, Taoani Ruiz, Slap, Lívia
Biasotto.
Um
agradecimento super especial à Lili Pereira que esteve conosco durante
todo o ciclo e fez a produção executiva do projeto, e à Clo Barcellos,
nossa designer e parceira desde que este disco era apenas uma ideia.
À
todos vocês que lá estiveram ou que enviaram energias positivas mesmo a
distância para que pudéssemos fazer tudo que fizemos até aqui. A
história continua e seguimos em frente, agora divulgando o nosso
primeiro disco e buscando por mais lugares para tocar, se escabelar e
não sentir o tempo passar!
It's a Clown Music!!!!
Bandinha Di Dá Dó